Já vi até parentes suspirarem de alívio quando lhes conto um filho ou filha foi assassinado, como se o suicídio fosse o pior caminho a seguir. Não se trata dos mortos, mas dos vivos.
Uma absolvição nem sempre é absolvição.
As pessoas são naturalmente curiosas sobre o meu trabalho (e sobre qualquer pessoa que trabalhe com os mortos).
Havia um ditado a considerar: "Os internistas sabem tudo, mas não fazem nada; os cirurgiões não sabem nada, mas fazem tudo; os psiquiatras nada fazem; e os patologistas sabem tudo e fazem tudo, mas é tarde demais".
O mais significativo, talvez, é que quando uma mulher aponta uma arma para você, nunca diga: "Você não ousaria atirar".
Bem, nenhuma morte é comum se você é quem está morrendo.
E descobri que a maioria das pessoas "comuns" tem algumas histórias extraordinárias em algum lugar dos livros de suas vidas.
Ainda assim, não romantizo a morte. Eu vi muito disso para esperar um final de Hollywood sonhador.
Muitas vezes me perguntam: Como você pode trabalhar em um campo tão deprimente? Eu gostaria de dar uma resposta superficial, mas não posso. Se você ficar deprimido no meu trabalho, então você não pertence. Direi apenas que é interessante e desafiador.
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